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Expectativas para o mercado de crédito no 2º Sem. 2024

Iniciamos o segundo semestre com expectativas favoráveis para o mercado de crédito! Nesse sentido, a carteira de crédito em 2024 teve uma  revisão positiva, com estimativa de alta que chega a 10%.

Portanto, um indicativo de que o mercado deve estar aquecido no segundo semestre, com a interrupção do ciclo de queda da Selic, projeção de crescimento para a carteira de crédito e o fortalecimento das fintechs impulsionando o mercado.

Confira mais detalhes: 

Selic

De acordo com a Pesquisa de Economia Bancária, a grande maioria dos participantes (85%) entendeu que a decisão do Copom de interromper, de forma unânime, o ciclo de queda da taxa Selic foi adequada. Assim, a estimativa para a taxa Selic passou a projetar a manutenção dos juros em 10,5% ao ano até a 1ª reunião de 2025.

Certamente, essa previsão acompanha as expectativas do relatório “Focus”, divulgado pelo Banco Central. Analogamente, os economistas do mercado revisaram as expectativas e não esperam um novo corte na taxa básica de juros. 

Conforme o relatório “Focus”, divulgado pelo Banco Central, a maioria dos bancos entrevistados também deixou de estimar cortes nos juros para o restante deste ano. O levantamento, que ouviu mais de 100 instituições financeiras, aponta que a taxa deve se manter estável até o final de 2024. 

Carteira de Crédito

A princípio, no mercado de crédito, as expectativas se mostraram divididas para o desempenho do segmento no 2º semestre. Contudo, a tendência ainda é de estabilização/aceleração do ritmo de crescimento da carteira, com 72,2% das vinte instituições financeiras entrevistadas escolhendo uma destas opções.

Nesse sentido, a projeção de crescimento para a carteira de crédito em 2024 atingiu os dois dígitos pela primeira vez no ano, chegando a 10%. 

A Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Febraban é realizada a cada 45 dias, logo após a divulgação da Ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e mostra a estimativa dos bancos para o comportamento de diversas variáveis da economia. A pesquisa ouviu 20 bancos entre 25 de junho e 01 de julho:

Banco ABC Brasil, Banco Bradesco, Banco BTG, Banco BV, Banco Cooperativo Sicredi, Banco Daycoval, Banco do Brasil, Banco do Estado do Pará, Banco do Nordeste, Banco Itaú, Banco Inter, Banco Rendimento, Banco Santander, Banrisul, BNDES BRB, Banco de Brasília, Caixa Econômica Federal, Citibank, JP Morgan, XP Investimentos.

“A revisão para cima do crescimento do crédito total captada na pesquisa pode ser explicada por vários fatores. O segmento mostrou números positivos ao longo do 1º semestre, refletindo o ciclo de queda da taxa Selic e os índices de inadimplência. Além disso, o mercado de trabalho aquecido e o aumento da massa salarial devem continuar impulsionando as linhas voltadas ao consumo das famílias”, avalia Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban.

“Na direção contrária, temos que acompanhar a evolução do cenário macro para ver se as turbulências recentes podem afetar o ritmo do mercado de crédito”, finalizou o diretor da Febraban.

Expectativa de expansão

Semelhantemente, a expectativa de expansão para a carteira livre subiu para 9,2%. A revisão positiva foi maior na carteira de Pessoas Físicas que têm se beneficiado do mercado de trabalho aquecido, enquanto a projeção para a carteira Livre Pessoa Jurídica ficou praticamente estável.

Já em relação ao desempenho do crédito em 2025, a projeção para a alta da carteira total registrou estabilidade em 8,9%, com a manutenção também da perspectiva de alta da carteira com recursos livres em 8,7%.

Fintechs de Crédito

As startups de crédito digital passam por um processo de consolidação, buscando mais receitas e estabilidade como negócio. É o que revela a terceira edição da Pesquisa Fintechs de Crédito Digital, realizada pela PwC e a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD). Os resultados do estudo se baseiam em respostas fornecidas por executivos de 40 empresas do setor.

Em 2022, as fintechs de crédito no Brasil enfrentaram grandes desafios. Após uma forte desaceleração devido à alta de juros, o volume de crédito concedido pelas fintechs subiu 52% em 2023, chegando a R$ 21,1 bilhões. Segundo a pesquisa , essas startups cresceram atingindo 53,6 milhões de clientes. 

Entre os produtos ofertados, os mais comuns são empréstimo consignado pessoal, consignado privado, cartão de crédito rotativo, cartão de crédito parcelado e aquisição de outros bens. Há um aumento significativo de clientes no Nordeste, ultrapassando 17,5 milhões de pessoas. 

Confira a íntegra da Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas referente a junho / 2024.

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Fontes: 

Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Febraban

Pesquisa Fintechs de Crédito Digital, PwC e a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD).

Relatório Focus, Banco Central